Muito perto da mid-season, Dino Super Charge nos entrega mais um episódio bem produzido e com ótimas sacadas dentro do universo de Power Rangers. “Home Run Koda” é a prova definitiva que a Saban está pensando no futuro da franquia.
Quando fãs de Power Rangers (e isso me inclui) pensam em episódios “fillers” (que não tem impacto nenhum na história), é quase imediato um pensamento comum: Porque eu devo assistir? Embora alguns episódios nesse estilo que permeiam a franquia sejam realmente desnecessários, outros podem surpreender seja por ter uma boa trama ou desenvolverem personagens, dando um brilho a mais na temporada. O sétimo episódio de Dino Super Charge seguiu a linha dos fillers que deram certo.
Riley é o treinador que Koda merece? - Foto: Reprodução internet |
Judd Lynn já tinha o episódio em mente quando criou Dino Super Charge e desenvolveu o personagem Koda, que integra o título do episódio. Em “Homem Run Koda”, o Ranger acidentalmente troca um taco de beisebol comum por um com poderes e da noite para o dia vira um “expert” no esporte. Riley aproveita esse ensejo para ser o treinador de Koda, mais tarde descobrimos que o Ranger Verde tinha o sonho de ser um rebatedor, mas infelizmente não desenvolveu essa habilidade.
O episódio mostra muito quais são as prioridades dos Rangers quando estão face a face com um inimigo e como o time realmente funciona. Quase no final do episódio Koda descobre que não possuía a habilidade, já que o bastão não pertencia a si e acontece um pequeno conflito no personagem, será que eu realmente sou bom no que eu faço?. Riley também enxerga que não pode fazer com que seu sonho seja o de outra pessoa. O final do episódio é bem interessante e completo, por isso irei deixar que assistam por conta própria.
Koda e o seu próprio estilo de jogar beisebol - Foto: Reprodução internet |
A dinâmica de “Home Run Koda” é um pouco diferente do que vimos anteriormente em Dino Super Charge e Dino Charge. Koda foi melhor explorado do que em outros episódios e finalmente o ator Yoshi Sudarso ganhou destaque que merece. As filmagens também merecem elogios, temos novas locações e ângulos de câmeras diferentes, algo também inédito na franquia. Com tudo isso somado, não preciso dizer que temos um capítulo quase que cem por cento americano, com pouquíssimas tomadas oriundas da série japonesa. Mas isso não é novidade em Dino Charge, certo?
No próximo Sábado a temporada entra em pausa, retornando apenas no segundo semestre desse ano. Dino Super Charge não perdeu o fôlego que começou no ano passado com Dino Charge e acredito que teremos bons episódios nessa segunda metade e adiantando, um final que ressume tudo que assistimos até agora.
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